Ex-presidente ingressou com queixa-crime após ser chamado de “ladrãozinho de joias”, “miliciano” e “bandido fujão” em publicações feitas pelo parlamentar no X entre março e abril do ano passado
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias, a partir desta segunda-feira (14), para que o deputado federal André Janones (Avante-MG) se defenda da ação que o tornou réu por calúnia e injúria contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro ingressou com a queixa-crime após ser chamado de “ladrãozinho de joias”, “miliciano” e “bandido fujão” em publicações feitas pelo parlamentar no X entre março e abril do ano passado. Janones também atribuiu ao ex-chefe do Executivo responsabilidade pelas mortes na pandemia.
O deputado do Avante, aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também afirmou que Bolsonaro foi “inspiração” para o autor do massacre de Blumenau (SC), no qual um homem de 25 anos invadiu uma creche e matou quatro crianças, deixando outras cinco feridas.
O parlamentar virou réu em junho deste ano, e no mês passado a Corte rejeitou o recurso do parlamentar contra a decisão, argumentando não haver “contradição a eliminar ou obscuridade a dirimir” e que a ação buscava apenas rediscutir o caso.