Políticos profissionais e um “outsider” disputam o voto de quase 400 mil eleitores neste domingo
Cerca de 400 mil eleitores de Cuiabá estão aptos a escolher, neste domingo (6), das 7h às 16h (horário de MT), o prefeito e 27 vereadores à Câmara Municipal.
Dos 142 municípios de Mato Grosso, apenas a capital tem a possibilidade de enfrentar um segundo turno, que aconteceria no último domingo do mês (27),
Embora políticos profissionais, três dos quatro candidatos em disputa têm perfis políticos diferentes, mas em comum o fato de que pertencem a grupos políticos que já articulam para outra eleição: a de 2026, que, além do governador, vai definir novos deputados estaduais e federais e dois novos senadores.
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São candidatos a prefeito: Eduardo Botelho (União Brasil), Abílio Brunini (PL), Lúdio Cabral (PT) e Domingos Kennedy (MDB).
Mais de 2,5 milhões de eleitores devem ir às urnas, neste domingo (6), para escolher os novos representantes para os cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores das 142 cidades de Mato Grosso.
O DIÁRIO publica um perfil desses quatro candidatos: Botelho – que tem sangue político nas veias: Abílio – que está isolado da classe política. Lúdio – que está numa eleição que só termina em 2026; e Kennedy – que está em 2024, mas ligado em 2026.
Confira os perfis dos candidatos a prefeito de Cuiabá:
A política entrou nas veias de Botelho antes de seu nascimento, em Nossa Senhora do Livramento
SANGUE POLÍTICO NAS VEIAS – Fábio Garcia tinha o aval de Mauro Mendes para disputar a Prefeitura de Cuiabá.
Botelho, tanto quanto Fábio, também queria ser candidato a prefeito, desde que apoiados pelo governante.
Durante meses, prevaleceu o impasse sobre o nome para a disputa.
Enquanto isso, um movimento suprapartidário na Assembleia passou a exigir o nome do colega parlamentar na corrida pelo Palácio Alencastro.
De um lado, Mauro Mendes e Fábio. Do outro, as demais lideranças do grupo político no poder.
Os dois cruzaram a linha divisória e se juntaram aos demais.
Do encontro entre eles surgiu não somente a candidatura de Botelho, mas sua chapa com o vice Marcelo Sandrin (Republicanos).
Literalmente, Mauro Mendes vestiu a camisa de Botelho e Fábio fez o mesmo.
Os três percorreram bairros em arrastões.
Assim, apoiado pelo governante e pela maioria da Assembleia, Botelho levOU adiante seu sonho de guri papa-banana, que, muito jovem, mudou-se de Nossa Senhora do Livramento, onde nasceu, para o conjunto CPA.
Estudando, trabalhando, trabalhando e estudando, Botelho virou professor de Matemática e Química e formou-se em Engenharia Elétrica; e foi funcionário da estatal de energia Cemat.
A política entrou nas veias de Botelho antes de seu nascimento, o que é muito natural. Afinal, ele descende do clã do patriarca Osvaldo Botelho de Campos, que entrou para a história com o apelido de Nhonhô Tamarineiro, que, sem jamais ter disputado um mandato sequer, foi o maior coronel político nos anos 1950 e 1960 em Mato Grosso.
José Eduardo Botelho, o Botelho, nasceu em Livramento, no dia 8 de março de 1959.
Mesmo sendo político de berço, disputou a primeira eleição em 2014, quando foi eleito deputado estadual pelo PSB.
Na sequência, foi eleito e reeleito, primeiro pelo Democratas e depois pelo União Brasil, pelo qual concorre para prefeito na coligação “Juntos por Cuiabá”, formada pelo PP, Podemos, PMB, PSB, SD e a federação PSDB/Cidadania e liderada por seu partido e o Republicanos de Marcelo Sandrin.
O VICE – Hélio Marcelo Pesenti Sandrin, o Dr. Marcelo Sandrin, nasceu em 13 de junho de 1955, em São Simão, pequena cidade na região metropolitana de Ribeirão Preto (SP), é médico intensivista, cardiologista e pneumologista e atua em Cuiabá há mais de 40 anos, no Hospital Beneficente Santa Helena, em Cuiabá, do qual é diretor, e em sua clínica particular.
Sandrin é estreante em política e diz que aceitou compor a chapa com Botelho para ajudá-lo a criar um serviço de saúde de pronta-resposta, humanizado e que funcione sem os sobressaltos do atual em razão da grande quantidade de operações policiais para apurar suspeitas de irregularidades em seu funcionamento.
CAMPANHA – Ao longo da campanha, Botelho figurou em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.
Ao longo da campanha e ao pedir registro de candidatura, assumiu compromisso em construir 25 mil moradias, pavimentar mais de 300 km de ruas, promover regularização fundiária e valorizar o servidor público.
O candidato sempre ressaltou que, para alcançar estas metas, contará com o apoio de Mauro Mendes
.Ao longo da campanha Botelho, foi criticado pelos adversários Lúdio Cabral (PT) e Abílio Brunini (PL), pelos milionários contratos que empresas de sua família mantém com a administração do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Ele negou qualquer tipo de irregularidade e observou que as tais empresas também prestam serviço a outras prefeituras, o que, para ele, “é absolutamente normal”.
Botelho também foi acusado de supostamente ter participado de um esquema que teria desviado 32 milhões do Detran, o que foi investigado pela Operação Bereré.
Quanto a isso, ele negou e observou que, certa vez, foi sócio, mas não administrador de uma empresa que esteve no centro das investigações de Bereré.
Botelho é presidente da Assembleia Legislativa pela quarta vez consecutiva e, na sua propaganda no rádio e televisão, destacou que, em seus mandatos, tirou a Assembleia do noticiário policial.
Com a Prefeitura de Cuiabá mergulhada em operações policiais, seria bom se ela seguisse o exemplo do Legislativo Estadual.
Botelho está em cena. Quem sabe, Botelho, com seu sangue de Tamarineiro, consiga virar a triste página de agora.
Abílio, se eleito, terá dificuldade para administrar, pois é rompido com o governador Mauro Mendes (União)
ABÍLIO ISOLADO DA CLASSE POLÍTICA – Um humor ácido que teima em fluir e o gênio intempestivo não impediram que Abílio Brunini (PL) caísse nas graças de Jair Bolsonaro, mas o isolam politicamente, sobretudo, em Mato Grosso.
Candidato a prefeito de Cuiabá, Abílio, se eleito, terá dificuldade para administrar, pois é rompido com o governador Mauro Mendes (União), crítico ácido da Assembleia Legislativa e tem as portas do Governo Federal fechadas para ele.
Em suma: de janeiro de 2025 a janeiro de 2027, ele seria uma ilha política à frente de uma capital com mais de 330 km de ruas sem pavimentação, com milhares de imóveis sem regularização fundiária, com um péssimo sistema de esgoto, com a Saúde Pública na UTI e perdendo espaço com alguns municípios na luta por novas indústrias.
Nada impede o voto a Abílio e o bolsonarismo o recomenda.
Mas há um porém: seu humor ácido, agressivo, não agrega à administração e ele jamais será um irreverente inteligente a exemplo do jornalista Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, autoproclamado Barão de Itararé, comunista, vereador pelo Distrito Federal em 1947, que, ao ser cassado, disse que saía da vida pública e entrava na privada.
O arquiteto e urbanista Abílio Jacques Brunini Moumer tem 40 anos, nasceu em Cuiabá e foi criado ao lado do avô, o pastor Sebastião Rodrigues de Souza, que morreu aos 89 anos no dia 8 de julho de 2020, em Cuiabá, vítima da Covid-19.
O vovô era o líder da Igreja Assembleia de Deus em Mato Grosso.
Com sua morte e cinco dias antes, a morte de seu filho e segundo na hierarquia da igreja, o pastor Rubens Siro de Souza, houve disputa judicial para definir quem seria o número um, sobretudo do Grande Templo, em Cuiabá, onde o pastor Sebastião pregava o Evangelho.
Em 2016, filiado ao PSC, Abílio elegeu-se vereador por Cuiabá.
Em março de 2020, a Câmara o cassou por quebra de decoro parlamentar, com 14 vereadores votando por sua degola, e 11 pela absolvição.
Dentre os argumentos que fundamentaram o julgamento, o abuso de prerrogativas constitucionais, o que resultava em graves ofensas a colegas no Parlamento.
A decisão incluía sua inelegibilidade por oito anos, mas, em maio daquele ano, liminarmente, o juiz Carlos Roberto de Barros Campos reintegrou Abílio ao cargo, e em janeiro de 2023, o Tribunal de Justiça, por unanimidade, anulou sua cassação.
Em 2020, ainda sem a sentença do TJ que lhe devolveu o mandato e os direitos políticos, Abílio se candidatou a prefeito de Cuiabá com o vice Felipe Wellaton (Cidadania).
No primeiro turno, foi o mais votado, 90.631 votos, seguido por Emanuel Pinheiro (MDB) com 82.367.
No segundo turno, Emanuel venceu com 135.871 votos (51,15%) e Abílio cravou 129.777 votos (48,85%).
Parte do revés de Abílio pode ser debitado à sua fala alertando que demitiria milhares de servidores da prefeitura.
Fortalecido pela disputa em 2020 e apoiado por Jair Bolsonaro, Abílio se candidatou a deputado federal pelo PL e recebeu 87.072 votos, sendo menos votado que Rosa Neide (PT), cujo partido não alcançou legenda, e Fábio Garcia (União).
Novamente Abílio disputa a prefeitura. Sua vice-prefeita é a tenente-coronel da Polícia Militar, Vânia Garcia Rosa (NovoO), que teria sido escolhida por Jair Bolsonaro.
A coligação de Abílio recebeu o nome de “Resgatando Cuiabá” e tem em sua composição, além do PL e do Novo, o PRTB e o DC.
Abílio pontuou bem nas pesquisas de intenção de voto, sempre em segundo, com Eduardo Botelho (União) liderando; Lúdio Cabral (PT) em terceiro; e Domingos Kennedy (MDB) em quarto.
A pesquisa reflete o posicionamento do eleitor no momento da consulta pelo instituto, mas isso não significa a continuidade do pensamento no dia da eleição.
Até lá, é preciso aguardar para se saber o resultado das urnas e ver se delas sai o prefeito Abílio com seu humor ácido, mas sem os adversários de agora para alfinetar, da solidão de seu gabinete, distante das forças políticas que tanto Cuiabá precisa.
A candidatura de Lúdio Cabral (PT) a prefeito de Cuiabá e Rafaela Fávaro (PSD) a vice-prefeita foi oficializada em convenção na manhã de sábado (3)
LÚDIO E A ELEIÇÃO QUE SÓ TERMINA EM 2026 – Lúdio Cabral (PT) disputa a prefeitura da Capital de Mato Grosso, que tem 141 municípios instalados e nenhum administrado por seu partido, face a força do agronegócio predominantemente bolsonarista.
Caso vença a eleição, sua vitória dará o sopro de vitalidade que a oposição precisa para enfrentar em 2026 o poderio suprapartidário do grupo governista liderado pelo governador Mauro Mendes (União), porém, não com um nome petista, e sim com o senador e ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), que, nesse caso, sairia fortalecido, pois a companheira de chapa de Lúdio é Rafaela Fávaro (PSD), filha de Fávaro.
A campanha de Lúdio é ao estilo petista, carregada de acusações contra os adversários, mas com uma atipicidade para a tradição dos políticos do PT: o candidato excluiu o vermelho da bandeira de seu partido no material de propaganda e destacou que quer governar com todos, e o faz com tamanha convicção aparente sustentando que o voto dado a ele não será um voto à sua legenda.
Tarimbado em política e alianças, Lúdio foi vereador por dois mandatos em Cuiabá; em 2012, disputou a prefeitura, numa dobradinha com o MDB, tendo o advogado Francisco Faiad em sua chapa.
A dobradinha repetiu-se em 2014, ao Governo, quando concorreu tendo Teté Bezerra (MDB) de vice, num palanque apoiado por Silval Barbosa, Carlos Bezerra, Rosa Neide, Carlos Abicalil e outras lideranças petistas e emedebistas.
Médico sanitarista das redes estadual e municipal, Lúdio Frank Mendes Cabral tem 53 anos, nasceu em Rio Verde (GO), reside em Cuiabá desde 1985 e formou-se na UFMT em 1996.
Lúdio manteve um discurso crítico contra Eduardo Botelho (União) e Abílio Brunini (PL), seus dois principais adversários.
O petista apontou que Botelho tem contratos milionários com a prefeitura e quer dominar o transporte coletivo com o futuro BRT; sustentou que Abílio mantenha parentes que seriam fantasmas na Assembleia.
Lúdio, caso vença, administrará nos dois primeiros anos com Mauro Mendes no Governo e a legislatura em curso na Assembleia.
Embora não seja rompido com o governador, como é o caso do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), inevitavelmente, surgirão barreiras que poderão dificultar seu trabalho.
Quanto ao Governo Federal, não há nenhum programa específico para Cuiabá, pois todos são de abrangência nacional nas áreas social, de habitação, regularização fundiária e transferência de renda.
Aquela que seria a plataforma administrativa de Lúdio é calcada na melhoria da Saúde Pública, e na sua relação com o presidente Lula, muito embora ele tente se manter o mais distante possível do PT.
O desempenho de Lúdio nas urnas, aparentemente, não causou dor de cabeça aos governistas, por ele em si.
O que deve ser levado em conta pela situação é o amanhã de Fávaro.
Se Lúdio perder, o desgaste do senador e ministro será grande, em razão da presença de sua filha Rafaela na chapa.
Se ocorrer o contrário, Fávaro estará fortalecido para disputar o Governo em 2026.
O casamento político de Lúdio e Fávaro deverá unir as correntes políticas de Mauro Mendes e do bolsonarismo contra o candidato petista, caso o mesmo chegue ao segundo turno agora.
Será mais palatável para Abílio, José Medeiros, Nelson Barbudo, Coronel Fernanda, Cattani e Elizeu Nascimento apoiarem Botelho do que ele.
O mesmo aplica-se a Mauro Mendes, Jayme Campos, Fábio Garcia, Coronel Assis, Gisela Simona, Júlio Campos, Sebastião Rezende e Dilmar Dal’Bosco, se houver segundo turno entre Abílio e Lúdio.
Não somente o fosso entre o bolsonarismo e o petismo os impossibilita de caminharem juntos, mas, também, a identidade construída há décadas entre os que estão filiados ao PL e ao União Brasil.Rafaela Fávaro é uma jovem jornalista que nunca disputou eleição, mas que lidera a ala feminina do PSD de seu pai.
Sua presença na chapa foi uma aposta arriscada de Fávaro numa eleição que começou neste ano de 2024 e que somente terminará em 2026.
Independentemente do resultado das urnas, Kennedy não sairá arranhado
KENNEDY NO PALANQUE HOJE PENSANDO EM 2026 – Um empresário que nunca militou politicamente e que deixou a direção de suas empresas para disputar a Prefeitura de Cuiabá para prestar serviço ao povo.
Este é o perfil apresentado por Kennedy (MDB).
Porém, a realidade não é bem assim, pois o candidato presidiu o Sindicato Intermunicipal das Indústrias Químicas de MT, acumulou presidência na Associação dos empresários do distrito industrial e, em 2018, concorreu para presidente da Federação das Indústrias (Fiemt), sendo derrotado por Gustavo de Oliveira.
O revés na eleição na Fiemt mostrou a Kennedy que, às vezes, o inimigo está dentro de suas próprias paredes.
Aquela experiência o preparou para outros dissabores na vida pública, como acontece agora: ele esperava contar com o apoio de sua colega industrial e de direção da Aedic, a suplente de senadora em exercício Margareth Buzetti (PSD), mas ela apoia Eduardo Botelho (União).
Sua vice, a contadora cuiabana Miriam Calazans dos Santos (PDT), coleciona candidaturas pelo PDT desde 2006, quando concorreu para deputada federal; em 2008 e 2016, para vereadora; em 2010, para deputada estadual; e em 2018, novamente para deputada federal, quando recebeu 148 votos.
Em 2012, Miriam não conseguiu registro para vereadora.
Paranaense de Paranavaí, nascido em 12 de fevereiro de 1964, Domingos Kennedy Garcia Sales, mudou-se para Cuiabá em 1982, em busca de oportunidade.
Foi bancário e mais tarde funcionário de uma indústria, até tornar-se empresário, inclusive, com fábrica no Paraguai, “porque a energia paraguaia é mais barata e a carga tributária, também”, segundo ele.
Kennedy chegou ao MDB, depois de uma curta passagem pelo PP.
Seus padrinhos políticos foram os xarás Emanuel Pinheiro; o mais velho, prefeito de Cuiabá; e o outro, filho do primeiro e deputado federal.
O MDB que o acolheu nem de longe lembra aquele que era o maior partido de Mato Grosso e que seguia à risca a vontade do cacique Carlos Bezerra.
Vencido pela idade, Bezerra recuou das campanhas municipais neste ano e a legenda perdeu a unidade, tornando-se um amontoado de ilhas, algumas da vaidade.
No MDB capenga aliado com o PDT sem densidade eleitoral em Cuiabá, Kennedy insiste que não é político, mas uma espécie de “Bom Samaritano” em defesa da população.
Em todas as pesquisas, seu nome teve o pior desempenho, salvo no quesito rejeição.
As propostas de Kennedy foram apresentadas na superficialidade. Se forem esmiuçadas, o deixarão de mangas curtas.
Uma vez prefeito, como seria a modernização e a dinamização da saúde sem passar aquele setor a limpo?
Caso ele tentasse fazê-lo, estaria em conflito com os padrinhos xarás.
Kennedy não tem puxadores de votos no grupo de candidatos a vereador.
O que mais se destaca é Marcrean Santos (MDB), que não o apoia e defende Botelho com unhas e dentes.
Independentemente do resultado das urnas, Kennedy não sairá arranhado.
Seu nome nas pesquisas oscila em torno de 15% no melhor cenário e de 10% no pior dos mundos.
Caso esta tendência se confirme, ele será vitorioso, não de imediato, mas em 2026, porque será conhecido pela população e lembrado como candidato que não utilizou de baixaria na campanha.
Assim, entre as ilhas do MDB, poderá haver mais uma, que atende por Kennedy.
Segundo as pesquisas, Kennedy estará fora do segundo turno, e seu apoio desperta interesse nos seus três oponentes.
Por sua campanha civilizada, Kennedy estará à vontade para escolher a quem apoiar – claro que na base da Oração de São Francisco no tocante a 2026.
Resumo: ao contrário de Abílio Brunini (PL), Lúdio Cabral (PT) e Botelho, que estão em 2024 de olho em 2026 para seus aliados, Kennedy sente-se em 2026, mas com os pés em 2024, em busca de uma cadeira de deputado estadual, e quem sabe, até mesmo com possibilidade de assumir o lugar de Bezerra e tentar repetir no MDB o que faz com suas indústrias em Cuiabá e no exterior, que não param de crescer.
Fonte: diariodecuiaba.com.br