MT: DANÇA DAS CADEIRAS: Secretário assume vaga de acusado de ligação com o CV

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No alvo da Comissão da Ética, Paulo Henrique(MDB) pode ser o 3º vereador cassado na atual legislatura

O ex-secretário municipal de Obras, Ralf Macedo (PV), vai assumir, na Câmara de Cuiabá, a vaga do vereador Paulo Henrique (MDB)

O ex-secretário municipal de Obras, Ralf Macedo (PV), vai assumir, na Câmara de Cuiabá, a vaga do vereador Paulo Henrique (MDB), preso no âmbito da Operação Pubblicare, na semana passada.

O suplente ficará no cargo até que o emedebista tenha condições de reassumir o posto.

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A informação é do vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Legislativo.

Segundo ele, o grupo se reunirá na tarde desta terça-feira (24) para deliberar sobre a criação de uma comissão processante contra o parlamentar.

Paulo Henrique corre o risco de ser o terceiro vereador cassado na atual legislatura.

O primeiro foi o tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), em 2022, que perdeu o mandato após ter matado a tiros, pelas costas, um agente socioeducativo.

Deois, foi a vez da vereadora Edna Sampaio (PT).

Ela foi cassada em 2023 pela prática de “rachadinha”.

A parlamentaria teria se apropriado da verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete.

A petista conseguiu reassumir a sua cadeira no Legislativo Cuiabano, mas um novo processo interno foi aberto e foi cassada pela segunda vez, no início deste ano.

Paulo Henrique foi preso na última sexta-feira (20), acusado de ser líder de um braço da organização criminosa formada por membros do Comando Vermelho, agentes públicos e promoters de eventos, para lavar dinheiro do tráfico.

Investigações apontam que o parlamentar atuava junto a fiscais da Secretaria de Ordem Pública, para garantir a liberação de alvarás para a realização de shows nacionais e demais eventos promovidos pela facção criminosa.

Em troca, ele recebia vantagem financeira.

O inquérito policial que deu origem à Operação Pubblicare aponta que Paulo Henrique movimentou mais de R$ 1,2 milhão em um ano.

Além disso, escondia o seu patrimônio utilizando “laranjas”.

Em em junho deste ano, ele já tinha sido alvo de busca e apreensão, durante a Operação Ragnatela.

Na oportunidade, o parlamentar negou qualquer tipo de envolvimento com o Comando Vermelho e o esquema investigado.

Fonte:  diariodecuiaba.com.br


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