Sócio da Fênix DTVM é um dos presos por garimpo ilegal em Terras Indígenas

Sócio da Fênix DTVM é um dos presos por garimpo ilegal em Terras Indígenas
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O empresário Pedro Eugênio Gomes Procópio da Silva, sócio-proprietário da empresa Fênix DTVM, foi preso pela Polícia Federal (PF) durante os desdobramentos da Operação Bruciato 2, em combate à extração ilegal de minério nos estados do Pará, Tocantins e Mato Grosso, realizada na terça-feira (10).

A prisão ocorreu um dia depois, na quarta-feira (11), após informações complementares. Também foram alvos da Operação Roberto Rivelino Ribeiro, Murilo Aurélio de Almeida e Gutaniel da Silva Gomes.

Pedro Eugênio é sócio da Fênix DTVM, empresa que se declarou compradora do ouro apreendido pela Polícia Federal no dia 25 de julho deste ano, em Cuiabá, dentro de um avião que realizou um pouso forçado na região do Contorno Leste.  Durante abordagem, o piloto informou que não encontrou o aeródromo da Bom Futuro e, sem combustível, realizou o pouso em uma chácara.

O avião voava com o transpônder desligado. O dispositivo é responsável por divulgar a localização da aeronave para rastreamento. O ouro aprendido pesava 8,050 Kg e teria supostamente sido comprado pela Fênix DTVM por R$ 5,8 milhões.

O empresário também representava o Instituto Somos do Minério, uma associação de garimpeiros que visa melhorar a imagem do setor e incentivar uma mineração sustentável no Estado.  De acordo com a PF, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva.

No total, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Redenção/PA; três em Tucumã/PA; um em Cumaru do Norte/PA; um em Palmas/TO e um em Cuiabá/MT. Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos em Redenção/PA (quatro) e Cuiabá/MT (dois).

Durante a operação os agentes da PF apreenderam veículos, joias, ouro, armas, valores em espécie.  A Justiça Federal determinou o sequestro e indisponibilidade de até R$ 1,7 bilhão, em dinheiro e bens dos investigados. Além disso, foi determinada a suspensão da atividade de extração minerárias e comercialização de ouro de quatro empresas.

Segundo as investigações, o ouro era extraído de dentro e dos arredores da Terra Indígena Kayapó, no Pará, e levado para a capital mato-grossense, e em seguida, encaminhado ao exterior.

 

 

 

 

Fonte: www.gazetadigital.com.br


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