Jefferson Santos Proença será julgado pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, nesta quinta-feira (5), pelo homicídio qualificado de Woshinthon da Luz, ocorrido há quase 9 anos. Ele foi atingido por 13 disparos de arma de fogo. A vítima seria membro da facção criminosa Comando Vermelho e o suspeito, que agiu com um comparsa, integrante de uma gangue rival.
De acordo com os autos, o crime ocorreu no dia 15 de novembro de 2015, por volta das 21h, no bairro Jardim Novo Milênio. Woshinthon seria integrante do Comando Vermelho e responsável pela distribuição de drogas. Já o suspeito e seu comparsa seriam membros de uma gangue rival.
Por causa deste conflito, a vítima já vinha sendo ameaçada há algum tempo. Dias antes do crime, por exemplo, Woshinthon comentou com sua companheira que estava sendo perseguido.
No dia do crime, Jefferson e seu comparsa teriam ido à casa da vítima já com o propósito de matá-la. Eles surpreenderam Woshinton no momento em que ele chegava em casa e atiraram contra ele. A vítima foi atingida por cerca de 11 disparos.
Após terem atirado em Woshinthon, o comparsa pediu para que Jefferson checasse se ele estava morto. Ele percebeu que a vítima ainda estava viva e então deu mais dois disparos.
A companheira de Woshinton e a sogra dele estavam dentro da casa e ouviram o barulho. Elas saíram para ver o que havia ocorrido e o comparsa então apontou uma arma na direção delas, ameaçando a companheira da vítima e ordenando que não fizesse barulho, que voltasse para dentro da casa. Depois de confirmarem que a vítima estava, de fato, morta, os suspeitos fugiram.
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ofereceu denúncia pelo homicídio, com as qualificadoras de meio cruel (pelo número de disparos) e recurso que dificultou a defesa da vítima (que foi pega de surpresa).
Fonte: www.gazetadigital.com.br