O Corinthians já esteve mais otimista pela chegada de Memphis Depay, atacante holandês que está livre no mercado. O clube formalizou uma proposta ao jogador e ainda não descarta a contratação, mas, neste momento, adota um tom de pessimismo.
Como apurou a Gazeta Esportiva, dois fatores afastam Depay do time do Parque São Jorge. O primeiro é a pedida alta do atleta. Ele espera receber mais do que os valores propostos pelo Timão e, aliás, rejeitou uma oferta do Sevilla, da Espanha, por entender que o salário oferecido era baixo.
Um outro ponto é o escândalo envolvendo a atual patrocinadora máster do clube, a Esportes da Sorte. A diretoria do Corinthians visa utilizar uma quantia reservada pela empresa para viabilizar a contratação de Depay.
O vínculo firmado com a casa de apostas prevê que a Esportes da Sorte irá destinar R$ 57 milhões para a contratação de um nome de peso, que entregue retorno técnico e midiático. Porém, a empresa foi citada na operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, contra uma quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, e que cumpriu 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em cinco estados do país nesta quarta-feira. Dentre as detenções, a da empresária e influenciadora digital Deolane Bezerra.
A operação Integration expediu os mandados de prisão e de busca e apreensão em Recife, Campina Grande, Barueri, Cascavel, Curitiba e Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, foi decretado o sequestro de bens como carros e casas de luxo, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões. Portanto, o Timão teme que a Esportes da Sorte tenha os cofres bloqueados e não consiga arcar com o compromisso.
O Conselho Deliberativo do Corinthians, inclusive, por meio de seu presidente, Romeu Tuma Junior, já questionou a diretoria do clube sobre providências referentes ao escândalo com a patrocinadora