Virada Cultural de BH: um roteiro para curtir o evento em suas mais de 24 horas

Virada Cultural de BH: um roteiro para curtir o evento em suas mais de 24 horas
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Tradicional no calendário da cidade, projeto que propõe uma imersão cultural na região central acontece neste sábado e domingo

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Com mais de 230 atrações e cerca de 40 atividades interativas em seu percurso, a 9ª edição da Virada Cultural (VCBH) transforma a paisagem do centro da capital mineira neste fim de semana, de 18h de sábado (24) até 19h de domingo (25), fazendo da região um grande caldeirão cultural, com atrações diversas acontecendo simultaneamente em diferentes palcos.

Neste ano, o evento se estende desde a praça Rui Barbosa, em frente à Praça da Estação, atualmente em reforma, até a Praça Raul Soares, que pela primeira vez entra no circuito, passando também, é claro, por destinos já tradicionalmente ocupados pela VCBH, como o Viaduto Santa Tereza, o Parque Municipal e a Praça Sete.

Diante de tantas possibilidades, a reportagem de O TEMPO preparou um roteiro que, pautado pela diversidade, pode te ajudar a fazer escolhas acertadas no evento, explorando desde apresentações musicais de diferentes gêneros até atrações de artes visuais e performances. A programação completa pode ser acessada neste link.

Um parque para MPB, filmes, performances e infância

O Parque Municipal de BH acolhe dois palcos, um circuito e um espaço, além de percursos, com atividades da Virada Cultural que miram, principalmente, novos nomes da música mineira e brasileira, além abrir espaço para exibição de filmes, atrações infantis e performances. Veja alguns destaques:

Palco Fecomércio

Sábado

  • 20h – Di Souza, personalidade do Carnaval Belo Horizontino, se une ao projeto Percussão Circular em uma apresentação que passeia pelo forró, samba e maracatu.
  • 21h30 – Na sequência, a artista afro-indígena Héloa ocupa o espaço com ao grupo Sabuká Kariri-Xocó, ao som de maracas, vozes e tambores.

Domingo

  • 13h – No segundo dia de evento, o espaço recebe a banda belo-horizontina Graveola, que convida a cantora Júlia Branco para um show intimista, que privilegia os arranjos vocais.
  • 14h20 – A multi-instrumentista, cantora e compositora, Nath Rodrigues, vencedora do prêmio Flávio Henrique de melhor canção, distribuído pelo BDMG Cultural em 2023, dá sequência à programação.
  • 17h30 – Um dos headlines do evento, Lenine e Marco Suzano sobem ao Palco Fecomércio encerrando as atividades da Virada. No show, eles apresentam o repertório do álbum “Olho de Peixe”, que os projetou há 30 anos.

Palco Chico Nunes

Sábado

  • 20h25 – Também no Parque Municipal, o Palco Chico Nunes recebe o show Coral canta a Bahia. A artista, nascida em Jequié, no interior da Bahia, e radicada em Belo Horizonte, recria diversos ritmos como samba, maracatu, coco, reggae, ijexá, funk, MPB e pop, emoldurando uma poesia engajada.
  • 21h55 – Na sequência, a banda Diplomattas realiza um espetáculo que dialoga com o cinema e com a ancestralidade, interpretando sucessos das trilhas sonoras de grandes filmes mineiros como “Marte Um”, de Gabriel Martins, e “No Coração do Mundo”, de Gabriel Martins e Maurílio Martins, ambos da produtora Filmes de Plástico, que celebra 15 anos em 2024. No repertório também entram canções icônicas da música negra brasileira e internacional.

Domingo

  • 11h10 – O Palco Chico Nunes acolhe a nova performance do artista Ricardo Aleixo, em estreia mundial na Virada Cultural de BH. Na apresentação, ele parte da experiência vivida em uma viagem à África, mote do seu mais recente livro, “Tornei de Luanda um kota”, recorrendo à voz falada e cantada, à guitarra e ao violão de sete cordas de Alvimar Liberato, e a paisagens sonoras gravadas em cidades pelas quais passou nos últimos anos.
  • 15h55 – No mesmo espaço, a mineira Luiza Brina apresenta seu quarto e mais recete álbum, “Prece”, em que faz da música sua religião. Com proposta mais intimista, ela é acompanhada de seu violão e pedais, com colaboração do tecladista Lucas Ferrari.
  • 17h05 – A profícua compositora e multi-instrumentista Carla Sceno, natural de Viçosa, na Zona da Mata, que contabiliza mais de 250 músicas escritas, encerra o programa do dia.

Praça dos Patins

Sábado 

  • 22h05 – Para quem busca novas sonoridades, grupo Matecitos passeia, na Praça dos Patis, pela América Latina, interpretando canções de nomes como Mercedes Sosa, Jorge Drexler e Chabuca Granda.

Domingo

  • 1h05 – Na madrugada, Thaís Felicori e banda, composta apenas por mulheres e pessoas não binárias, fazem releituras de clássicos de Luiz Gonzaga, o rei do baião.
  • 9h30 – Pela manhã, o espaço é tomado por atrações infantis, começando pela fanfarra e as brincadeiras interativas e circenses da Cia Gêmea, que apresenta o espetáculo “A Alegria do Circo”.
  • 10h45 – Já o educador musical Flávio Cravo chega, em seguida, ao local oferecendo uma experiência que envolve o cantar, o tocar e o brincar, sempre a partir de canções pensadas para estimular o desenvolvimento sensório-motor infantil.
  • 14h30 – Para toda família, o aulão-espetáculo Dança Afro na Rua pretende ser um momento para quem quer aprender passos de danças afro-brasileiras, além de marcar a celebração dos 43 anos de carreira do dançarino, coreógrafo e pesquisador Evandro Passos.

Espaço Gui Fiuza

Também no Parque Municipal, a Virada Cultural realiza uma homenagem ao cineasta mineiro, Guilherme Fiúza, que faleceu em 2024. No espaço, que recebe o nome dele, serão exibidas duas de suas obras, a animação “Chef Jack – O cozinheiro aventureiro”, de 2023, a partir de 19h05, e o longa “O Menino no Espelho”, de 2014, adaptação do livro de Fernando Sabino, a partir de 20h45.

Viaduto do hip-hop, funk, rock e pop

Neste ano, o Palco Viaduto, em baixo do Viaduto Santa Tereza, na rua Aarão Reis, recebe dois festivais: um deles, o BH Stone, indo de 19h às 2h, é voltado para a cena do rock, prestigiando as bandas independentes; e outro, chamado Festival Fora de Cena, de 2h às 10h10, tem foco no funk. Estreante desta edição, o lugar recebe o Skate Fighter, de 13h às 17h, novo projeto da Família de Rua. O espaço também recebe atrações clássicas da Virada Cultural de BH, como:

Domingo

  • 10h40 – A Batalha P7 enaltece a cena do rap na cidade
  • 13h40 – O tradicionalíssimo Campeonato Interdrag de Gaymada, realizado pela Cia. Toda Deseo, também é realizado no lugar

Forró e música eletrônica ao redor do obelisco

Na Praça Sete, o Palco Festas recebe três festas eletrônicas belo-horizontinas e uma batalha de Voguing, a “Cat Fight”, do coletivo Magnata$, marcada para 20h, enquanto o Palco Forró, como o nome sugere, é um convite para 25 horas de baião, xote, xaxado, coco, embolada, arrasta-pé e rojão.

Domingo

  • 3h – Antes da sequência de festas eletrônicas, a cantora e compositora Paige realiza um show em que transita entre o R&B, o pop e o hip-hop.
  • 3h40 – O “Trem da Virada” chega sob o comando da TREMBASE, destacando a cena eletrônica independente
  • 8h40 – Estreante no evento, a 101Ø apresenta um showcase com DJs residentes e convidados mineiros.
  • 13h40 – Por fim, celebrando 15 anos, a @bsurda, uma das maiores festas LGBTQIA+ de Minas, aposta no pop.

Um pedaço de samba na cidade

Pela primeira vez incluída no circuito da Virada Cultural de BH, a Praça Raul Soares se torna a Praça do Samba neste fim de semana. O gesto pode ser lido como um reconhecimento duplo, exaltando, de um lado, a força que as rodas de samba e de choro foram ganhando na cidade nos últimos anos, e, de outro, a importância da região da Raul Soares, circundada de espaços representativos da cidade, como o Mercado Central, o Mercado Novo e a Galeria São Vicente.

Sábado

  • 19h30 – Homenageando Chiquinha Gonzaga, o grupo Chorosas faz o show “Ô abre alas que elas vão tocar”.
  • 23h15 – Já o Choro do Jura – Beagá tem Choro apresenta uma versão com canções apenas de compositores belo-horizontinos

Domingo

  • 12h25 – O cantor e compositor Toninho Geraes, que lançou o álbum “Aluayê, Os Novos Afro-Sambas”, em 2022, se apresenta com Chico Alves
  • 13h50 – Na sequência, quem chega é a belo-horizontina Adriana Araújo, artista que vem se consolidando na cena das rodas de samba de BH.

Pop, funk, rap e… Carnaval

A Praça Rui Barbosa, em frente à Praça da Estação, abriga, neste fim de semana, o Palco Vivo, que recebe artistas em apresentação solo, no formato banda e até em blocos de Carnaval.

Sábado

  • 20h – Em carreira solo, Marcelo Tofani, ex-Banda Neon, apresenta um show com músicas inéditas, além de incluir composições presentes do seu primeiro álbum, “Fantasia de um amor perfeito”, de 2023.
  • 21h40 – Um dos headlines do evento neste ano, a banda belo-horizontina Lagum, uma das revelações do pop rock nacional, apresenta, na Virada Cultural de BH, sua nova incursão musical, o projeto Ao Vivo.
  • 23h40 – Na sequência, a nova safra de funkeiros mineiros sobe ao palco, começando com Vitin da Igrejinha, autor de sucessos como “Baile no Morro”

Domingo

  • 0h10 – Madrugada adentro, MC Laranjinha, artista que fez o funk de BH chegar ao Grammy Latino, se apresenta no lugar.
  • 1h10 – Em seguida, a cantora, compositora, beatmaker e produtora musical Iza Sabino, revelação do rap nacional, assume o comando
  • 16h25 – Durante a tarde, os foliões mais ansiosos podem matar um pouquinho da saudade do Carnaval de BH com a banda Truck do Desejo, que surgiu a partir do bloco homônimo
  • 17h55 – Ainda em ritmo carnavalesco, o Bloco Swing Safado encerra as atividades com uma performance que mescla sucessos populares e músicas autorais

Fonte:  otempo.com.br


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