Apesar de atuar como oposição ao governador Mauro Mendes (União) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Lúdio Cabral (PT) afirmou que, caso seja eleito prefeito de Cuiabá neste ano, não irá manter qualquer contenda ou briga com o chefe do Executivo estadual. O petista foi o último a participar da rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito da capital nas eleições de 2024, no programa Tribuna, da rádio Vila Real FM 98.3.
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O atual prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB), há anos trava uma “briga” com o governador Mauro Mendes. Lúdio disse que não quer seguir os mesmos passos do emedebista.
“Temos que acabar com a briga política entre prefeito e governador, quem sofre com isso é a população (…). No primeiro dia [após ser eleito] vou buscar o governador e falar que eu quero uma parceria (…), da mesma forma que eu quero parceria com o Governo Federal, do presidente Lula (…). Só assim a gente vai superar os problemas que a cidade tem”, disse o deputado na entrevista.
O candidato de Mauro nas eleições municipais deste ano é Eduardo Botelho (União), que já se envolveu em uma briga com Lúdio na AL recentemente. O petista, porém, disse que irá buscar diálogo.
“Eu aprendi ao longo do caminho que percorri que uma coisa é você ter posição política, outra coisa é você ter capacidade de diálogo (…). Este esforço vocês podem ter certeza que eu irei fazer”.
Lúdio também comentou sobre a rejeição ao seu partido em Mato Grosso e pontuou que tem aumentado seus votos na capital nas últimas eleições que disputou.
“Deus sabe a hora de tudo, e a hora é agora. Qual é o principal problema de Cuiabá hoje? O principal problema é a saúde, então é a hora de Cuiabá ter pela primeira vez um prefeito medica, tenho uma vida inteira dedicada à saúde publica (…), eu sei o que precisa ser feito, sei como fazer”.
Na saúde, inclusive, o candidato disse que quer parcerias com os governos Estadual e Federal, e defende também a estadualização do Hospital de Câncer.
“A gestão dos contratos da oncologia e da alta complexidade eu já defendo desde há muito tempo a estadualização destes contratos (…). O Estado assumindo a gestão da oncologia, a Prefeitura fica desafogada para cumprir sua tarefa nas áreas de sua responsabilidade, por exemplo, não deixar faltar medico nas UPAs”.
Fonte: gazetadigital.com.br