Quem será o vice de Kamala Harris na corrida à Casa Branca?

Quem será o vice de Kamala Harris na corrida à Casa Branca?
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Candidata democrata assegurou o apoio interno necessário para sacramentar sua nomeação. Agora, ela corre contra o tempo para escolher seu vice. Dois governadores e um senador são os favoritos no páreo. Saiba quem

A três meses das eleições presidenciais americanas, o Partido Democrata corre para formar sua nova chapa, após o anúncio da desistência de Joe Bidenà tentaiva de reeleição. Nesta sexta-feira (02/08), a vice-presidente, Kamala Harris, assegurou o apoio interno necessário para sacramentar a nomeação, a ser oficializada em convenção partidária marcada para o dia 19 de agosto – rito que deve ser uma mera formalidade.

Agora, resta saber quem será seu vice. A expectativa é que o anúncio seja feito na próxima terça-feira, em um evento de campanha na Filadélfia.

Antes da decisão, Harris pretende se encontrar pessoalmente com todos os aspirantes aos posto neste fim de semana, no Observatório Naval em Washington, onde fica a residência oficial dos vice-presidentes dos EUA.

A DW lista os principais nomes cotados.

Josh Shapiro

Relativamente novo no cenário político nacional e considerado um moderado, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, é um dos nomes favoritos nas casas de apostas.

Com 51 anos, ele poderia beneficiar Harris em dois pontos em particular: o primeiros seria ajudar a converter os votos da Pensilvânia, que, com seus 19 delegados, é considerado um dos estados-pêndulos (swing states), ou seja, que votam em democratas ou em republicanos, dependendo do contexto em que se desenvolvem as eleições.

Shapiro é um dos favoritos nas casas de apostas

Além disso, poderia angariar votos do importante eleitorado judeu nos EUA. Por outro lado, a escolha de Shapiro poderia afastar o pequeno eleitorado palestino. De qualquer forma, é pouco provável que isto seja decisivo no resultdo das eleições.

Antes de se tornar governador, derrotando o candidato apoiado por Donald Trump em 2022, Shapiro foi duas vezes procurador-geral da Pensilvânia e responsável por denunciar casos de abuso sexual contra crianças cometidos por sacerdotes católicos.

Tim Walz

Conhecido por sua maneira prática e direta de transmitir mensagens políticas, o governador de Minnesota, Tim Walz, deu ao ex-presidente Donald Trump, o rótulo de “weird”, que significa “estranho” ou “esquisito”, em português, tornando o termo frequente entre os democratas quando o candidato republicano ou seu vice, J.D. Vance, se manifestam.

“Você já viu Trump rir?”, perguntou Walz recentemente à CNN: “Quando Trump ri, é de alguém e não com alguém!”, declarou.

Governador de Minnesota é prático e direto em suas mensagens políticas

Walz nasceu em 1964, mesmo ano que Harris, e com declarações como essa que mostar como é possível perturbar um adversário político rindo dele.

“Apenas ouça esse cara”, recomenda Waltz referindo-se a Trump. “Ele simplesmente deixa escapar qualquer m**** que lhe vem à cabeça: nós o levamos muito a sério!”

Mark Kelly

Na lista dos três favoritos está também Mark Kelly, de 60 anos, senador pelo Arizona, outro estado-pêndulo, onde Biden venceu Trump por pequena margem em 2020.

Kelly é um ex-militar e ex-astronauta, com status de herói popular. Entre 1996 e 2011, seu local de trabalho, assim como o de seu irmão gêmeo Scott, foi na cabine de ônibus espaciais.

Mark Kelly é ex-astronauta e tem status de herói popular

Trump é “um velho desesperado e assustado”, diz Kelly, “nada mais do que um criminoso condenado”, em contraste com Harris, afirma, que é uma candidata “fantástica e histórica”.

Depois que sua esposa quase morreu ao ser baleada em 2011, Kelly faz campanhas a favor do controle de armas.

Outros nomes possíveis

Andy Beshear, governador de Kentucky de 46 anos e um defensor do aborto, Pete Buttigieg, secretário de Transportes de Biden de 42 anos e pré-candidato nas primárias democratas em 2020, e JB Pritzker, o bilionário governador de Illinois de 59 anos, também são contados para assumir o posto de vice na chapa democrata.

Para Harris, a relação pessoal de confiança parece ser tão importante quanto as considerações estratégicas.

“A química tem que estar certa”, enfatizam repetidamente pessoas próximas a ela.

le (ARD, ots)


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