MT: Sintep-MT realiza panfletagem com a mensagem Mato Grosso cresce e os educadores empobrecem

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Acampados da mobilização dos trabalhadores da educação da rede estadual levam para a população informações sobre o desmonte da educação pública que atinge a toda sociedade mato-grossense

Distirbuição de panfletos é estratégia para melhorar a comunicação com a população

A mobilização do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) promoveu, na manhã de quinta-feira (18), uma panfletagem referente ao tema do Acampamento da Resistência, “Mato Grosso cresce e os/as professores/as empobrecem”. O ato integrou as ações da semana de mobilização contra o desmonte da educação pública da rede estadual., que acontece na praça do TRT, em Cuiabá.

Os trabalhadores da educação acampados se concentraram na Praça Ipiranga, ponto central da capital, onde, abordando as pessoas que circulavam no lugar, entregavam os panfletos que esclareceu sobre a finalidade do ato e o impacto que o ataque aos direitos dos profissionais causa na formação de todos os estudantes das escolas públicas

A professora Doralice Silva, de Várzea Grande, foi uma das que esteve no ato e destacou a importância da manifestação, apesar da inércia de muitos colegas. Conforme a educadora, a mobilização tem que ser coletiva, pois não existe na escola dois mundos, se referindo ao fato de que os danos causados à carreira atingem a todas as funções. “Percebemos que existe falta de informação, nos confundiam com outra situação. Por outro lado, pelas buzinas, percebemos que houve muita aceitação”, avaliou.

Realizar o ato foi considerado positivo e significativo para a conscientização e visibilidade, acredita o professor Luís Antônio, de Rondonópolis. Contudo, o destaque maior para o educador é o próprio encontro dos profissionais. “Um ato com parcela da categoria, a partir do acampamento, com representantes de várias partes do estado, vejo muito positivo porque cria um impulso”, destaca

Outra professora, Gessyca Souza, acredita que a panfletagem refletiu a alienação das pessoas sobre o que está acontecendo. “São mães, pais, avós e estudantes que circulavam na praça. Eles não sabiam o porquê estávamos alí, e por mais que estejam preocupados com os próprios problemas, enquanto trabalhadores da iniciativa privada, não percebem o impacto que o ataque de Mauro Mendes também os atinge e pode ser modelo também para os empresários retirarem mais direitos”.

Para o Sintep-MT a panfletagem, como outras estratégias, busca melhorar a comunicação com a sociedade civil, que muitas vezes recebe informações do governo, pela mídia privada, com recursos financeiros imensos, e não se apropria da realidade dos profissionais da educação. Consequentemente não percebem as dificuldades destes em ofertar ensino e formação de qualidade aos estudantes mato-grossenses.

Fonte:  sintep.org.br


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