Há 55 anos, nasceu, em Huntington, nos Estados Unidos, uma menina que se tornaria uma das cantoras mais bem sucedidas da história da indústria fonográfica. No entanto, antes de alcançar o status de diva, ela viveu uma infância regada a muito sofrimento, graças à família disfuncional em que cresceu. Trata-se de Mariah Carey, que sobe ao palco no Rock in Rio no dia 22 de setembro.
Em seu livro de memórias “The Meaning of Mariah Carey”, lançado em 2020, a cantora e compositora conta diversas histórias chocantes, entre elas, a de que foi oferecida pela própria irmã, Alison Carey, a um cafetão. Ela tinha apenas 12 anos na época.
“Minha irmã me drogou com Valium, me ofereceu uma unha cheia de cocaína, me fez queimaduras de terceiro grau e tentou me vender para um cafetão”, relembrou.
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Ainda com 12 anos, Mariah foi agarrada por um namorado da irmã, que tentou beijá-la à força e só parou quando outra pessoa avistou a cena. “Irmãs mais velhas devem proteger você – não prostituir”, completou a estrela pop.
Além do histórico de abuso de drogas, Alison também já foi garota de programa e chegou a ser presa por se prostituir nas ruas de Saugerties, em Nova York. No mesmo ano, ela enviou uma carta para a irmã famosa, onde revelava ser pessoa soropositiva.
Alison não ficou nada satisfeita com a forma com que foi retratada na autobiografia da irmã. Em 2021, ela entrou na Justiça pedindo uma indenização de 1,25 milhão de dólares, quase R$ 7 milhões de reais na atual cotação.
Ela classificou o livro como “impiedoso, cruel, vingativo, desprezível e uma humilhação pública completamente desnecessária” e alega que voltou a ter problemas com álcool e drogas graças à publicação, depois de muitos anos sóbria.
“Mariah usou sua posição enquanto figura pública para atacar sua irmã pobre, gerando manchetes sensacionalistas que descrevem suas afirmações sinistras para promover as vendas do livro”, diz um trecho do processo, divulgado pelo jornal The Guardian.
Fonte: purepeople.com.br