Protestos pedem um cessar-fogo em Gaza e o fim do governo de Netanyahu
Durante protestos contra o governo de Israel neste sábado (22), a polícia entrou em confronto com manifestantes em Tel Aviv, quando oficiais tentavam dispersar a multidão que se reunia perto da sede do Likud, o partido do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu
Os manifestantes pediam um cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e Hamas em Gaza.
Libertação de reféns
Um comício duplo foi realizado em outra região de Tel Aviv, liderado por famílias de reféns do Hamas que pediam a libertação de seus entes queridos.
Os manifestantes também se reuniram para marcar o 20º aniversário de Naama Levy, que está refém em Gaza desde o dia 7 de outubro.
Protestos como estes se tornaram eventos semanais, destacando as divisões na sociedade israelense, que se reabriram após um período de unidade no início da guerra.
A polícia israelense disse em um comunicado que três manifestantes foram detidos.
Guerra em Gaza entra no 9º mês
As ofensivas terrestres e aéreas de Israel em Gaza foram desencadeada quando militantes do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas e capturando mais de 250 reféns, de acordo com os cálculos israelenses.
Os ataques deixaram Gaza em ruínas, matando mais de 37.500 pessoas, de acordo com as autoridades de saúde palestinas, e deixou quase toda a população desabrigada e enfrentando uma crise humanitária generalizada.
Mais de oito meses após o início da guerra, o avanço de Israel agora está focado nas duas últimas áreas que suas forças ainda querem tomar: Rafah no extremo sul de Gaza e a área ao redor de Deir al-Balah na região central do enclave
Fonte: cnnbrasil.com.br