O dirigente sindical, Henrique Lopes, faz formação sobre orçamento da educação e receitas do Fundeb para trabalhadores da base sindical do Sintero
Os estudos desenvolvidos no Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Mato Grosso (Sintep-MT) sobre a cesta de recursos da educação destinados aos municípios e estados, ganharam repercussão nacional. Em parceria com a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) a oficina de Financiamento da Educação atravessa fronteiras. Esta semana, dia 13 de junho, a formação ocorreu no SINTERO, de Porto Velho.
Conforme o presidente da Central Única dos Trabalhadores do Mato Grosso (CUT-MT) e também secretário de Redes Municipais do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento, a meta é colaborar com as lideranças sindicais na compreensão sobre os elementos de receita e despesa da educação. “A proposta é valorizar os trabalhadores a partir daquilo que é o piso salarial, mantendo um olhar atento sobre os eventos que são, ou não, de manutenção e desenvolvimento do ensino nos orçamentos dos governos”, destacou
Esse é o terceiro evento realizado pelo dirigente do Sintep-MT em estados vizinhos. O primeiro foi realizado em Mato Grosso do Sul, seguido do Amapá, e agora em Rondônia. A oficina foi realizada para os diretores do SINTERO, conselheiros do sindicato no Fundeb e representantes de alguns municípios.
A oficina de financiamento é o resultado da experiência acumulada ao longo de décadas de trabalho, agora com o olhar atento para as ferramentas obrigatórias de fiscalização e controle social. “As regras de publicidade de dados e a lei da transparência nas receitas da educação, potencializaram as análises para avançar nos direitos dos educadores, entre os quais o cumprimento do piso salarial”, afirma Henrique Lopes.
Segundo fala da presidenta do SINTERO, Dioneida Castoldi, é fundamental investir em conhecimento e o curso de formação é um dos instrumentos. “O que foi trazido neste curso, vai além de conhecimento. São informações que trazem consigo a segurança para que o dirigente possa ir à mesa de negociação e garantir que o debate seja baseado em dados reais. Com certeza, com um olhar mais aguçado para evitar distorções”, divulgou à imprensa.
(Com informações do SINTERO)
Fonte: sintep.org.br