Mesmo sem sinais de violência aparente, os corpos precisam passar pelo IML, pois há outras formas de agressão
Sem sinais de crime. Sem sinais de violência. Em sete dias, sete pessoas foram encontradas mortas.
Por coincidência, três dos corpos somente na sexta-feira (7).
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Em todos os casos, mesmo não encontrando sinais de violência, a Polícia só vai confirmar mesmo que a pessoa foi vítima de uma morte natural por doença após a necropsia realizada por especialistas do Instituto Médico Legal (IML), de cada cidade onde o corpo foi encontrado.
Um homem, que não teve o nome divulgado, de 37 anos foi encontrado morto na sexta-feira, no portão de uma casa, no bairro Jardim Industriário, em Cuiabá.
Policiais da DHPP realizaram a liberação do cadáver para o IML, após a perícia preliminar de agentes da Perícia Oficial (Politec)
A outra vítima, também sem o nome divulgado, de 81 anos foi encontrado morto, nas primeiras horas da manhã, também de sexta-feira.
O cadáver estava no corredor de casa onde ele morava, no bairro Tijucal, na Capital.
A vítima, segundo moradores, não era vista desde a última quarta-feira (5).
Outro homem de 52 anos, ainda sem identificação, foi achado morto na Rua Espírito Santo, do bairro Novo Horizonte, em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá).
O achado macabro foi registrado, segundo a Polícia Militar, na noite de sexta-feira.
O corpo foi liberado por policiais da DHPP para o IML.
Nos três casos registrados pelas Polícias Civil e Militar como “localização de cadáver”, os corpos, segundo as perícias preliminares realizadas, não apresentavam sinais de violência.
CASOS INVESTIGADOS – Um policial explicou como funciona quando as pessoas encontradas mortas não apresentam sinais de vioência.
“Todos os casos são investigados. Mesmo sem sinais de violência aparente, os corpos precisam passar pelo IML, pois, muitas vezes, as pessoas sofrem outros tipos de violência, como envenamento, que não deixam marcas pelo corpo”, observou.
“Se o IML não constatar nenhum tipo de violência, o caso será arquivado como morte natural. Caso a necropsia aponte violência interna no corpo da vítima, um inquérito é instaurado como homicídio”, concluiu.
Fonte: diariodecuiaba.com.br