PARCERIA COM POLÍCIA FEDERAL: Programa confere mais eficiência à identificação de digitais de criminosos

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A identificação de suspeitos que deixaram as impressões digitais em locais de crimes contra a vida e contra o patrimônio ficou mais fácil em Mato Grosso. Desde março, a equipe da Gerência de Perícias de Impressões de Pele da Politec passou a utilizar, por força de um convênio, um software da Polícia Federal.

O Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (ABIS) reúne informações de imigrantes, de pessoas que tem passaporte, os que possuem armas de fogo, além dos sistemas de registro civil dos estados que mantém convênio com a PF para acesso ao software.

Conforme a perita criminal e gerente de Perícias de Impressões de Pele, Vanessa Gonçalves, no caso de Mato Grosso, a Politec já alimentou o sistema com boa parte da população que fez o RG e as digitais constam no banco de dados. A migração começou logo após a capacitação promovida pelos agentes da Polícia Federal aos peritos e papiloscopista da Politec, em janeiro deste ano.

Em um mês de uso do programa, os peritos criminais já identificaram dois suspeitos de um crime cometido no interior e passou ao delegado do caso dois possíveis envolvidos. A investigação está em andamento e por isso mais informações não puderam ser divulgadas.

“O perito colheu 6 fragmentos (impressões digitais) no local do crime, e em 4 destes fragmentos houve compatibilidade com 2 pessoas diferentes, registradas no banco de dados”, explicou Vanessa.

A principal mudança positiva trazida pelo uso do software é de que anteriormente, os peritos criminais precisavam que a autoridade policial passasse informações sobre o suspeito do crime (nome, data de nascimento, nome da mãe) para confrontar com as amostras colhidas no local do crime.

“A gente recebia os fragmentos coletados do local do crime e dependia das informações dos suspeitos para confrontar as impressões digitais que estão no prontuário civil (RG). Sem suspeitos, não tínhamos como resolver. Mas com o software ABIS, ele apresenta possíveis suspeitos. Com isso, conseguimos confrontar as amostras que temos do local do crime, com o que há no banco de registro da Politec”, explicou.

Para a perita criminal, o programa vai ser determinante para o trabalho pericial, nas investigações policiais e a conclusão dos crimes, com identificação dos autores e a possível punição.

Fonte: gazetadigital


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