Ato Cultural dia 30 de abril antecipa a tradicional Romaria do Dia do Trabalhador em 1º de Maio de 2024
Com o tema Por um Brasil e um Mato Grosso mais Justos, a Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT) celebra o 1º de Maio 2024 fazendo uma reflexão com a população mato-grossense sobre as lutas da classe trabalhadora e a unidade para a retomada dos direitos trabalhistas e previdenciários que foram retirados por governos reacionários que, nos últimos anos, negaram direitos aos trabalhadores.
“Nossa homenagem é para aqueles que carregam o mundo nas costas, que são os trabalhadores e trabalhadoras. Detentores da força de trabalho e responsáveis por todas as transformações da sociedade”, disse o presidente da CUT-MT, Henrique Lopes.
Em 2024 as comemorações da CUT-MT terão início com a programação cultural, no dia 30, a partir das 18 horas, na Praça da Mandioca, em Cuiabá, com o Samba do Trabalhador, trazendo um repertório dos clássicos do ritmo com o grupo Sasmininas, de Cuiabá
No dia 1º de Maio, a tradicional Romaria dos Trabalhadores, a partir das 7 horas, com saída da Caixa d’Água do bairro CPA 4 – Morada da Serra – e seguindo em direção a Comunidade São José, no bairro 1º de Março.
No tema da celebração Por um Brasil e um Mato Grosso mais justos, os trabalhadores saem em luta na defesa pela revogação das reformas Trabalhista e Previdência, revogação da Lei da Terceirização, contra a Lei do Novo Ensino Médio, contra a PEC 32, da Reforma Administrativa, pela Valorização do Serviço Público (defesa da convenção 151), em defesa da Reforma Agrária, correção da tabela do IR, emprego decente, menos juros , valorização do salário mínimo e aposentadorias
A disputa apresentada no 1º de Maio da CUT-MT e que serão bandeiras em 22 de Maio, na Marcha Nacional, em Brasília, é para colocar o povo no orçamento. “A população precisa de mais e melhores serviços públicos. O problema é que há um orçamento reduzido, pois grande parte foi capturado pelo sistema financeiro – em juros e encargos da dívida – e pelo centrão – R$ 52 bilhões das chamadas “emendas parlamentares”, lembra o presidente da CUT-MT, Henrique Lopes.
Todas as manobras realizadas a partir de 2017 revelam o empobrecimento do povo brasileiro e mato-grossense. As políticas do capital tem servido para enriquecer os ricos e super ricos às custas da classe trabalhadora. “Nosso objetivo é fazer o debate contra a apropriação indevida dessa força de trabalho pelo processo de mais valia por aqueles que detém o meio de produção e se apropriam do excedente produzido pelo trabalhador para acumular riquezas”, conclui o presidente.
Fonte: sintep.org.br